DOI:
Palavras-chave:
determinantes sociais da saúde, teorias da justiça, interseccionalidade, desigualdades e diferença
Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar apontamentos que colaborem com o desenvolvimento de uma abordagem crítica e com a proposição de uma agenda que debata a necessidade de uma revisão conceitual da concepção de Determinantes Sociais da Saúde (DSS) a partir das ciências sociais. Os DSS, propostos pela Organização Mundial da Saúde, são fundamentais para a identificação de iniquidades em saúde e constituem orientação central para a produção de políticas de saúde justas. Poder, equidade, desigualdades e diferenças são seus conceitos basilares, categorias que precisam ser repensadas perante as transformações sociais contemporâneas, também como forma de contribuir com a reflexão sobre o processo saúde-doença e suas relações com o social. Para tal, propõe-se como ponto de partida a articulação de três perspectivas: a teoria crítica da justiça de Rainer Forst; as noções de articulação e identidade, propostas por Sergio Costa (2019); e a assunção da interseccionalidade como método e postulado político, ou, como colocam Patricia H. Collins e Sirma Bilge (2021), como uma forma de inteligência do mundo que busca explicar as complexidades do mundo, as pessoas e as experiências humanas.
Acesse aqui o texto completo.
Entrevista com:
Seja o primeiro a comentar