Organizadoras: Maria Cecília de Souza Minayo, Patrícia Constantino
Esta obra evoca uma discussão sobre as desigualdades, as iniquidades e a violência social entranhadas na realidade brasileira e expressas na situação de encarceramento. A questão da saúde é analisada em conjunto com o contexto social dos presos e as condições ambientais do encarceramento. Por meio de entrevistas, pesquisas, avaliações e observações, os autores buscam compreender o funcionamento do sistema prisional do Rio de Janeiro. A coletânea apresenta as condições sociais e de saúde dos presos e discute de que forma o ambiente das unidades prisionais impacta a saúde e a qualidade de vida dos detentos. Mostra, ainda, que o antes, o durante e o depois da prisão estão entrelaçados. Há “uma linha de continuidade entre o fora e o dentro da prisão, tanto nas condições sociais como no que afeta direta e indiretamente a saúde física e mental dos detentos, de seus familiares e até de seu entorno comunitário além de se evidenciarem ações que poderiam contribuir para que a vida no cárcere não fosse apenas castigo, dor e perpetuação da exclusão social”, afirma a socióloga Julita Lemgruber, responsável pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes. “A leitura deste livro passa a ser obrigatória para todos os que atuam no sistema, militam em direitos humanos e apostam na construção da democracia brasileira.”, completa, no texto da quarta capa do livro. O objetivo é que promotores, integrantes da Defensoria Pública, gestores e demais profissionais envolvidos com o sistema prisional encontrem neste livro conhecimentos que contribuam para sua atuação.
Preço: R$ 40,00 | 252 páginas
ISBN: 978-85-7541-465-1. 2015. 252 p. tab. graf.
Sumário:
Prefácio
Apresentação
1. Passado e Presente da Instituição Prisional
2. A Vida Antes da Institucionalização
3. A Vida na Prisão: o cotidiano
4 . A Vida na Prisão: saúde física, mental e ambiental
5. A Vida Após a Prisão
6. Conclusões
7. Referências
Sobre as organizadoras:
Maria Cecília de Souza Minayo é socióloga e antropóloga, doutora em saúde pública; pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz.
Patricia Constantino é psicóloga, doutora em saúde pública; pesquisadora do Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz.
Fonte: Deserdados Sociais: condições de vida e saúde dos presos do estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Portal Fiocruz. [acesso em 10 mar 2016]. Disponível em: http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/deserdados-sociais-condicoes-de-vida-e-saude-dos-presos-do-estado-do-rio-de-janeiro
Entrevista com:
Olá Patrícia! Td blz ?? Parabéns pelo seu grande trabalho de psicologia Infantil e tbm d psicologia adulta sobre as polícias brasileiras, assisti todos os vídeos de aulas, palestras e comentários sobre saúde pública e também das escolas brasileiras e incluindo um trabalho sobre o stress excessivo dos policias brasileiros. Você faz um trabalho difícil e ao mesmo tempo magnífico e fabuloso. Parabéns Patrícia Constantino!
Você é um dos grandes exemplos de profissionais do dia a dia da cultura e sociedade psicológica brasileira e do nosso cotidiano brasileiro !! Continuo torcendo muito por você e por todos os seus colegas profissionais da Fiocruz !!
Sandro Rio-RJ Seu Eterno Coléga Amigo e adimirador da ETEFEV
De Fortaleza-CE