IBGE divulgou panorama da expectativa de vida e mortalidade no país

Divulgados na última semana dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traçaram um panorama sobre esperança de vida e mortalidade no Brasil. Segundo as informações, em 2013 a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,9 anos (74 anos, 10 meses e 24 dias), um incremento de 3 meses e 25 dias em relação a 2012 (74,6 anos). Os números reforçam que a população vem crescendo tanto por conta do decréscimo da mortalidade, quanto do aumento do número de anos de vida da população. Entre os homens o crescimento da expectativa de vida foi de 71,0 anos em 2012 para 71,3 anos em 2013. Com relação à população feminina passou de 78,3 anos para 78,6 anos. Em 1980, a cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos, era possível afirmar que 656 não completariam 80. No entanto, em 2013 este número caiu para 427, o que representa mais de 30% de queda.

A taxa de mortalidade infantil continua demonstrando o quão o país vem evoluindo ao longo dos anos na redução deste índice. Em que em 1980 ela atingia um número de aproximadamente 70,0 por mil nascidos vivos, em 2013 foi de cerca de 15,0 por mil. Logo, a queda foi de 78,3% nas mortes de menores de 1 ano nos últimos 33 anos. Já na mortalidade da infância, o declínio foi ainda maior, chegando a 79,3%, passando de 84,0 por mil, em 1980, para 17,4 no ano passado.

O índice de mortalidade também apresentou queda em relação a pessoas jovens, na faixa entre 15 e 24 anos, porém, observa-se diferenças entre os sexos quando analisada esta queda. Esta disparidade pode ser explicada pela maior incidência dos óbitos relacionados à violência na população masculina. Em 1980, a cada mil jovens homens que chegassem aos 15 anos de idade, aproximadamente 23 não completariam 25 anos. No ano passado essa proporção foi de 22 por mil, o que representa queda de 7,5%. Com relação às mulheres, a redução foi de 56,5%, já que, em 1980, de cada mil jovens de 15 anos, aproximadamente 12 não completariam os 25 anos. Já em 2013, a proporção foi de cinco óbitos para cada mil.
No intervalo de idade dos 25 aos 60 anos, a queda da mortalidade foi considerável. Em 1980, para cada mil indivíduos que atingiam os 25 anos, cerca de 236 não chegavam aos 60 anos. Em 2013, a proporção foi de aproximadamente 137 por mil, representando uma queda de 42,2%.

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