O Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM), a Fiocruz Pernambuco, lançou uma série de vídeos que abordam a questão das doenças negligenciadas no estado. O objetivo da iniciativa é reunir as informações mais importantes sobre as sete doenças – tracoma, doença de Chagas, esquistossomose, hanseníase, filariose, tuberculose e helmintíase – e contribuir com as discussões sobre elas dentro do ponto de vista dos determinantes sociais na saúde.
A produção audiovisual Doenças Negligenciadas em Pernambuco reúne conhecimentos sobre cada uma destas enfermidades dentro da perspectiva da determinação social, informando desde as formas de contaminação, sintomas e tratamento, até as maneiras de evitar o contágio e a realidade da doença em Pernambuco. “Achamos que deveríamos dar uma contribuição para a população do ponto de vista da informação e da comunicação tendo em vista a importância das doenças negligenciadas na região Nordeste”, explica o ex-diretor da Fiocruz Pernambuco e idealizador do projeto, Eduardo Freese.
Além dos vídeos informativos sobre cada enfermidade, o centro de pesquisas pernambucano produziu, ainda, o vídeo Doenças Negligenciadas no Nordeste: Situações, determinantes e os serviços de referências da Fiocruz PE. Com um caráter mais institucional, o material de 17 minutos apresenta ao espectador os serviços de referência da instituição. Os vídeos estão disponíveis aos estudantes, professores, pesquisadores e ao público geral na internet, no site da Fiocruz PE.
A ideia de usar a internet como principal forma de compartilhar os vídeos é de explorar a rede como um canal eficiente de disseminação e busca de informações. “Cada vez vamos ter mais acesso dos alunos e professores à internet e faltava um vídeo educativo, com informações sobre essas enfermidades, que são de grande importância e repercussão social”, defende Freese.
Além da divulgação via internet, 100 cópias físicas do material estão sendo distribuídas para outros centros de pesquisas, bibliotecas, videotecas e prefeituras no estado de Pernambuco, para garantir que o conhecimento sobre as doenças negligenciadas alcancem o maior número de pessoas possível.
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