O Relatório Nossso Futuro Comum da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, publicado pelas Nações Unidas em 1987 e conhecido como Relatório Brundtland, define o desenvolvimento sustentável como “o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”. O Relatório chama atenção para a importância de se priorizar “as necessidades essenciais dos pobres do mundo” e de se considerar “as limitações que o estágio da tecnologia e da organização social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender as necessidades presentes e futuras”, na construção de estratégias para sua consecução. E aponta que a mobilização da ação da sociedade em prol desse interesse comum, se dará, entre outros requisitos, pela educação, pelo desenvolvimento das instituições e pelo fortalecimento legal.
No século XXI, a Organização das Nações Unidas (ONU), no Relatório Transformando Nosso Mundo. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, de 2015, afirma que são essenciais para o desenvolvimento sustentável a democracia, a boa governança, o Estado de Direito e um ambiente propício nos níveis nacional e internacional, que incluam crescimento econômico inclusivo e sustentado, desenvolvimento social, proteção ambiental e erradicação da pobreza e da fome. Essa perspectiva é reforçada, regionalmente, pela Organização Pan-Americana da Saúde, que avalia que a criação de um futuro equitativo, saudável e produtivo tem mais chances de ser bem sucedida se todos os setores da sociedade trabalharem juntos, de forma alinhada e sinérgica, no enfrentamento dos desafios do desenvolvimento sustentável.
Fontes:
ONU. Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, 2016.
PAHO. Summary of experiences from the Americas. The 8th Global Conference on Health Promotion, 2013.
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